Chorar no silêncio alivia a alma
Chorar no silêncio é dolorido
Mas também acalma
Chorar no silêncio você sente,
As lagrima quentes
Que descem sorrateiramente
Pelo rosto
Até molharem o pescoço
São lagrimas sentidas
São lagrimas retidas
São lagrimas paradas
Que teimam em deixar
Suas roupas encharcadas
É como uma cachoeira
Descendo a ribanceira
Rolando a ladeira
Ela tudo quer molhar
Mas quando passa a chuvarada
A cachoeira da uma parada
E as águas param de rolar
Assim são nossas lagrimas
Quando passam as tempestades
Quando esquecemos as maldades
Paramo-nos de chorar
Então secamos o rosto
Esquecemos o desgosto
E passamos a sentir o gosto
Da vida e da alegria
Que vamos desfrutar.
AUTOR: José Dias